Motivação: motiva para a ação

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Motivação: motiva para a ação

“As pessoas que nunca se arriscam, morrem sem saber para que nasceram”

Para que serve motivação? No primeiro post que eu fiz aqui, escrevi que “motivação faz você começar, e o hábito, faz continuar”. Mas a motivação também faz continuar… é o motivo que gera ação.

Podemos ter o planejamento, a idéia, mas sem ação, nada muda, nada fazemos, e continuamos na zona de conforto.

Devemos mudar? Devemos fazer coisas diferentes? Penso que sim, precisamos sonhar. Todos devemos ter sonhos. Não aquele noturno, quando estamos desligados do mundo, mas aquele que vivemos acordados. Um sonho pode ser uma viagem, um trabalho, uma casa, um objetivo. Penso que todos precisamos ter objetivos, algo para buscar. Senão é como viver sem controle. “Deixo a vida me levar, vida leva eu”, diz a música do Zeca Pagodinho. Eu já vivi essa música, e sinceramente, prefiro ter o controle dela. Prefiro decidir para onde eu quero levar a minha vida. E eu só faço isso por que tenho sonhos, objetivos, e um propósito.

Propósito é uma mensagem, o legado. Qual o legado que você quer deixar para a humanidade? O tempo da nossa existência é limitado. 50, 60, 70, 80, 90 anos, ou até mais de 100 anos… a maneira como conduzimos o nosso corpo e os nossos sentimentos, mais ou menos diz quanto de tempo temos para construir o legado. Meu pai não teve esse tempo, em 25/12/1985 ele morreu em um acidente automobilístico, com 32 anos. Durante a vida, acidentes podem tirar a nossa vida de repente. Não penso que devemos agir agora por que podemos morrer amanhã, mas porque quanto mais tempos trabalharmos em um legado, nos nossos sonhos, nos nossos objetivos, mais teremos vivido, mais valeu a pena viver essa existência.

E é baseado nisso que eu recebi hoje a história do Luiz.

Luiz é o tipo de cara que você gostaria de conhecer. Ele estava sempre de bom humor e sempre tinha algo de positivo para dizer. Se alguém lhe perguntasse como ele estava, a resposta seria logo:

Ah.. Se melhorar, vira FESTA!

Ele era um gerente especial em um restaurante, pois seus garçons o seguiam de restaurante em restaurante apenas pelas suas atitudes – ele era um motivador nato.

Se um colaborador estava tendo um dia ruim, Luiz estava sempre dizendo como ver o lado positivo da situação.

Fiquei tão curioso com seu estilo de vida que um dia lhe perguntei: “Você não pode ser uma pessoa positiva todo o tempo! Como faz isso?”

Ele respondeu: “A cada manhã, ao acordar, digo para mim mesmo: Luiz, você tem duas escolhas hoje: pode ficar de bom humor ou de mau humor. Eu escolho ficar de bom humor. Cada vez que algo ruim acontece, posso escolher bancar a vítima ou aprender alguma coisa com o ocorrido. Eu escolho aprender algo. Toda vez que alguém reclamar, posso escolher aceitar a reclamação ou mostrar o lado positivo da vida.”

Certo, mas não é fácil – argumentei.

“É fácil sim”, disse-me Luiz.

E continuou… “a vida é feita de escolhas. Quando você examina a fundo, toda situação sempre oferece escolha. Você escolhe como reagir às situações. Você escolhe como as pessoas afetarão o seu humor. É sua a escolha de como viver sua vida.”

Eu pensei sobre o que o Luiz disse e sempre lembrava dele quando tinha que fazer uma escolha.

Anos mais tarde, soube que Luiz, certo dia, deixou a porta de serviço do restaurante aberta pela manhã. Foi rendido por assaltantes.

Dominado, e enquanto tentava abrir o cofre, sua mão tremendo pelo nervosismo, desfez a combinação do segredo. Os ladrões entraram em pânico e atiraram nele. Por sorte foi encontrado a tempo de ser socorrido e levado para um hospital.

Depois de 18 horas de cirurgia e semanas de tratamento intensivo, ele teve alta ainda com fragmentos de balas alojadas no seu corpo.

Encontrei Luiz mais ou menos por acaso.

Quando lhe perguntei como estava, respondeu: “Se melhorar, vira FESTA!”.

Contou-me o que havia acontecido e perguntou: “Quer ver minhas cicatrizes”?

Recusei ver seus ferimentos, mas perguntei-lhe o que havia passado em sua mente na ocasião do assalto.

“A primeira coisa que pensei foi que deveria ter trancado a porta de trás”, respondeu Luiz.

E continuou: “então, deitado no chão, ensangüentado, lembrei que tinha duas escolhas: poderia VIVER ou MORRER. Escolhi VIVER!”

“Você não estava com medo?” Perguntei.

Luiz respondeu: “Os para-médicos foram ótimos. Eles me diziam que tudo ia dar certo e que eu ia ficar bem, mas quando entrei na sala de emergência e vi a expressão dos médicos e enfermeiras, fiquei apavorado. Em seus lábios eu lia:

-Esse aí já era.

Decidi então que tinha que fazer algo.”

“O que fez?”, eu perguntei.

“Bem, havia uma enfermeira que fazia muitas perguntas. Perguntou-me se eu era alérgico a alguma coisa, aí eu respondi: que SIM! Todos pararam para ouvir a minha resposta. Tomei fôlego e gritei:

Sou alérgico a balas!!!

Depois das risadas, lhes disse: eu estou escolhendo viver, operem-me como um ser vivo, não como um morto”.

Luiz sobreviveu graças à persistência dos médicos… mas sua atitude é que os fez agir dessa maneira. E com isso, aprendi que todos os dias, não importa como eles sejam, temos sempre a opção de viver plenamente.

Todos os dias, temos a opção de acordar com a ATITUDE DE UM REALIZADOR DE SONHOS, DE UM REALIZADOR DE UM LEGADO.

Afinal de contas,

ATITUDE É TUDO!

#saiDaMedia

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