Desculpas, historinhas, verdades, brincadeirinhas… qual nome você dá para as justificativas que você mantém vivas, evitando que você seja aquela pessoa de sucesso que tanto sonhou?
Autorresponsabilidade é a crença que você é o único responsável pela vida que tem levado, seja isso doloroso ou gratificante. É assumir a responsabilidade pelas atitudes que te trouxeram até aqui, e pelas que vão te levar a patamares ainda maiores. É entender que só você pode mudar as circunstâncias atuais:
– responsabilizando-se pelas tuas escolhas, pois elas determinam os teus caminhos;
– responsabilizando-se pelas tuas atitudes, pois elas trarão consequências;
– responsabilizando-se pelos teus sentimentos e pensamentos, pois eles estruturam as tuas crenças e realizações.
No livro O Poder da Ação, o Paulo Vieira fala sobre as 6 leis para a conquista da autorresponsabilidade:
1) Se for criticar as pessoas, cale-se
Quando paramos de criticar, nosso foco passa a ser a solução e não o problema. O que você ganha criticando os outros? Se receber uma crítica, devolva um elogio. Quando você rebate uma crítica com outra, alimenta o sentimento ruim da crítica, levando à um loop negativo.
2) Se for reclamar das circunstâncias, dê sugestão
A característica mais forte e perigosa da reclamação é a fuga da autorresponsabilidade. Não reclamar é diferente de calar diante de um erro. Um erro deve ser corrigido com a seguinte mentalidade: como nós podemos fazer para focar na solução?
3) Se for buscar culpados, busque a solução
Enquanto você não abolir as justificativas e desculpas intelectuais da sua vida, nada vai mudar.
Note que Responsabilidade é DIFERENTE de CULPA.
A culpa é um sentimento daninho que rouba o sorriso, a paz e a segurança em si mesmo e não permite avançar.
Novamente, foco na solução com por proatividade através de perguntas corretas, como: o que posso fazer para melhorar esta situação? Quais as melhores atitudes para mudar esta situação? O que não devo fazer nesta situação?
4) Se for se fazer de vítima, faça-se de vencedor
Não se coloque em situações de sofrimento e inferioridade. No livro Emoções Tóxicas, Bernardo Stamateas fala sobre o quanto a vitimização tem origem em vícios emocionais de atenção trazidos da infância, como: “quando fico doente, sou amado, amparado e recebo mais atenção, e quando estou bem, não tenho todo esse amor”. Isso acaba gerando um vicio emocional de vítima, esperando pela próxima oportunidade de receber amparo, atenção e amor.
Essa é sem dúvida a maior praga da humanidade, o coitadismo, a mania de vitimização, que é um hábito auto destrutivo, porque além de ser um rápido caminho para o fracasso, isola o coitadinho em suas lamentações, uma vez que, ninguém gosta de ficar perto do derrotista que apresenta uma péssima energia.
O coitado, a vítima, só repele o sucesso, a prosperidade e a abundância. O vitorioso atrai na mesma velocidade e direção.
5) Se for justificar seus erros, aprenda com eles
Sem o processo de reconhecimento dos erros, não há como conquistarmos mais.
Não existem erros, apenas resultados. ~Paulo Vieira
Jamais justifique um erro, mas busque sempre aprender com ele. Querer nunca errar é uma insanidade, pois errar é uma consequência do viver, da liberdade existencial, das escolhas, assim, o importante é aceitar o erro não se auto condenar, mas aprender com cada erro, e não repetí-lo. Diz-se que as pessoas bem sucedidas só o são por que já erraram muito – e aprenderam com os erros.
6) Se for julgar alguém, julgue as atitudes dessa pessoa.
Quando julgamos a pessoa, criamos barreiras entre nós e ela.
Exemplo:
Maria é desastrada. -> julgando a pessoa
Maria causou um desastre na cozinha -> julgando a atitude
Imagine-se no lugar de uma pessoa que está sendo julgada. É verdade que Maria é sempre 100% um desastre? Não. Agora, dada a circunstância, é possível que ela tenha causado um deastre na cozinha? Sim, é um fato provável.
“Uma pessoa de autorresponsável sucesso, identifica, por ação ou omissão, entende, aprende e toma uma ou mais decisões que promovem mudanças na vida dela.” ~André Minucci
Conceito 10×90:
Existem pelo menos 10% de coisas que não dependem de nós. Para as outras 90%, é a maneira como vamos responder, fazer e agir, que vai dizer qual vai ser o nosso resultado frente à situação.
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